O Cerrado, sem dúvida, é uma das maiores riquezas naturais que o Brasil e o mundo têm o privilégio de abrigar. Celebramos o Dia do Cerrado em 11 de setembro, mas enquanto isso devemos lembrar que essa riqueza está sob ameaça constante, e nossa negligência pode custar caro para as gerações futuras.

Este bioma, muitas vezes chamado de “berço das águas” devido à sua importância na formação de rios e aquíferos, desempenha um papel crucial na manutenção do equilíbrio ambiental. As nascentes do Cerrado alimentam não apenas nossas cidades, mas também as áreas agrícolas que sustentam a nação. No entanto, as atividades humanas estão colocando em risco essa fonte vital de água, e a escassez de recursos hídricos já é uma realidade em muitas regiões.

Além disso, o Cerrado é um guardião silencioso no combate às mudanças climáticas. Seu ecossistema absorve grandes quantidades de carbono, ajudando a estabilizar o clima global.

 

É importante lembrar que existe algumas verdades inegáveis que precisamos enfrentar, como o desmatamento no Cerrado, uma das maiores ameaças pois as áreas que deveriam ser protegidas são desmatadas para atender às demandas da agricultura ou da pecuária, a Perda de Biodiversidade, com o desmatamento e a manipulação do solo, muitas espécies do Cerrado estão enfrentando o risco de extinção, isso não é apenas uma tragédia ambiental, mas uma ameaça à nossa própria sobrevivência, pois dependemos da biodiversidade para nossa saúde e bem-estar, a Crise Hídrica, o cerrado é uma fonte de água vital para o Brasil pois a distribuição desse bioma fornece a disponibilidade de água para cidades, agricultura e todos os setores da sociedade, por fim, as Mudanças Climáticas, a destruição do Cerrado contribui para as mudanças climáticas, liberando enormes quantidades de carbono na atmosfera. Isso tem impactos globais, afetando o clima e a estabilidade do planeta.

No Dia do Cerrado, não podemos dar ao luxo de sermos complacentes. Devemos lembrar que a preservação deste bioma não é apenas uma opção, mas uma necessidade crítica para nossa própria sobrevivência. Não podemos permitir que esse tesouro natural fique perdido.